Atletas africanos mantém a hegemonia na Volta ao Cristo
Pela terceira vez consecutiva o troféu da Volta ao Cristo é conquistado pelos atletas africanos que ganharam gosto pela competição e reafirmam o título de uma das provas internacionais mais difíceis.
Desde 2015 o pódio tanto na categoria masculina quanto na feminina tem sido ocupado pelos atletas de origem de algum país africano. Na 35ª Volta ao Cristo, o título de campeão ficou com etíope, Getu Kure Mideksa que concluiu a prova com o tempo de 00:54:38
No feminino, a campeã foi a queniana Ester Chesang Kakuri, que terminou o percurso em 01:01:04. A prova deste ano contou com 2 mil atletas inscritos, comprovando , a cada ano, o crescimento de uma das provas mais tradicionais de corrida de rua no Brasil . “A prova superou nossa expectativa, com a participação de 2 mil atletas de todo o país e do exterior, levando o nome de Poços de Caldas e movimentando a cidade, sua rede hoteleira, restaurantes e comércio. Acredito que os transtornos que possam ter causado aos moradores, como interdição no trânsito, são pequenos, perto do que a cidade ganha em visibilidade com esta prova”, destaca o secretário de Esportes, Wellington Paulista.
De acordo com a organização da competição, foram mais de 300 pessoas envolvidas, entre policiais militares, guardas municipais, agentes de trânsito, policiais rodoviários, serviços de saúde e organização geral. A premiação ocorreu nos mesmos moldes do ano passado, sem alteração de valores. Foram premiados os dez primeiros colocados na categoria geral, masculino e feminino.
Nesta quarta-feira, dia 1º, acontece a premiação para os atletas poços-caldenses. A festa será às 20h, na sede da Associação Nickey, próximo ao Estádio Municipal dr. Ronaldo Junqueira. O melhor tempo entre os poços-caldenses foi de Robson Alvarenga, com 01:03:35. Ele compete pela Prefeitura, pelo “Projeto do Amanhã”.